



Intervenção - Trabalho da disciplina Plástica e expressão gráfica
1º período
Grupo: Sarah Coeli, Bárbara Groppo, Lucas Andrade, Tiago Cícero, Fernanda lima, Rebeca, Maria Clara, Amanda Faluba
Local Escolhido: Laboratório de Metais
ESCOLHA DO LOCAL
Após vasculhar vários locais da Escola de Arquitetura da UFMG, à procura de um local adequado no qual pudéssemos intervir, chegamos ao Laboratorio de Metais, uma sala isolada do resto da escola e que não é usada há alguns anos. Definimos que tal local atenderia às nossas espectativas devido, principalmente, aos diversos materiais que possuía e aos espaços vazios da sala, que revelavam grande potencial para que pudéssesseos transformar o espaço utilizando muitos dos seus próprios componetes. A presença de grandes máquinas na sala também nos chamou bastante atenção, sendo marcantes no ambiente e tornando-o bastante expressivo como um todo. Além do espaço das máquinas, havia outros cômodos ligados ao Laboratório - um escritório e um depósito. O escritório estava ligado à sala principal por uma abertura na parte superior de uma parede e, obviamente, por uma porta. O acesso aos outros espaços também se dava por portas.
O ponto de partida
Após vasculhar vários locais da Escola de Arquitetura da UFMG, à procura de um local adequado no qual pudéssemos intervir, chegamos ao Laboratorio de Metais, uma sala isolada do resto da escola e que não é usada há alguns anos. Definimos que tal local atenderia às nossas espectativas devido, principalmente, aos diversos materiais que possuía e aos espaços vazios da sala, que revelavam grande potencial para que pudéssesseos transformar o espaço utilizando muitos dos seus próprios componetes. A presença de grandes máquinas na sala também nos chamou bastante atenção, sendo marcantes no ambiente e tornando-o bastante expressivo como um todo. Além do espaço das máquinas, havia outros cômodos ligados ao Laboratório - um escritório e um depósito. O escritório estava ligado à sala principal por uma abertura na parte superior de uma parede e, obviamente, por uma porta. O acesso aos outros espaços também se dava por portas.
O ponto de partida
Depois de termos definido que o Laboratório de Metais era o ambiente mais apropriado da EAUFMG para execução das nossas idéias, começamos as nossas primeiras discussões sobre o trabalho. As nossas considerações iniciais diziam respeito às dimensões do espaço escolhido e à demanda, neste sentido, da proposta de trabalho. Como ainda não tínhamos idéias concretas sobre o que faríamos para expor o que havíamos criado na Escola de Arquitetura (que era a proposta-chave da intervenção), não podíamos, ainda, definir de forma precisa os espaços a serem usados dentro do Laboratório. Mas precisávamos tomar alguns pontos de referência. Primeiramente pensamos em explorar o depósito de materiais, a sala principal do laboratório de metais e o escritório ao lado. A sala principal, aonde se encontram as máquinas, foi o ponto de partida para a realização do nosso trabalho. No decorrer das discussões, a questão mais abordada, e também a mais difícil para nós, a princípio, era encontrar uma maneira de articular o espaço de modo a fazer referência aos nossos trabalhos já realizados na escola de arquitetura e, ao mesmo tempo, interligá-los às máquinas. Sem tirar nenhuma conclusão definitiva à respeito desta questã, começamos a explorar os materiais disponíveis no Laboratório de metais, para que as idéias pudessem surgir aos poucos. Encontramos na sala metais de formatos variados, uma luminária, grandes placas, uma cabine e diversos componentes que foram de grande utilidade.
Trabalhando sobre as máquinas
Escolhemos uma das máquinas e sobre ela colocamos algumas placas de metais quadrangulares, encontrados isolados no próprio Laboratório. Debaixo das placas de metais, haviam desenhos de edifícios, feitos pelos integrantes do grupo, e enquadrados em molduras prateadas de papel. Para ver o desenho, o visitante devia puxar uma "alça" de metal da placa. Ainda nesta máquina foi aplicada uma proposta, mencionada pelo grupo já nas primeiras discussões, que era a de trabalhar com sons acionados através de sensores de luz. Surgiu, então, a idéia de instalar os sensores de luz embaixo das placas de metais. Assim, essas placas impediriam que a luz da sala atingisse os sensores. (Era interessante que os sensores não recebessem luz o tempo todo, mas somente quando "o circuito precisasse ser fechado". O resultado esperado era que quando alguém levantasse qualquer uma das placas os sons fossem ativados. Para isso, os sensores foram ligados a uma placa de teclado, na qual cada combinação de dois fios representa uma letra. Associando cada letra ativada, a um som diferente, no programa Processing, atingiu-se o que foi havia sido proposto - a ação de levantar determinada placa de metal estava interligada à ativação de um som específico. Em resumo: Sempre que alguém levantasse uma placa, o sensor de luz era iluminado, acionando uma "letra" no processing, que fazia tocar o som pré-determinado. Este som passou por um amplificador para que atingisse toda a sala. Essa proposta foi trabalhada desde os primeiros dias e para que fosse realizada foram necessários muitos testes, tanto com relação à programação, no processing, do acionamento dos sons, quanto com relação à iluminação adequada. Pois a luz direcionada à máquina deveria acionar todos os sensores e, ao mesmo tempo, estar em harmonia com o "padrão" de iluminação da sala - luzes concentradas nos pontos relevantes da intervenção.
Segunda máquina
O que mais chamava atenção na máquina eram os rolos. Tivemos a idéia então de acrescentar um rolo à máquina com um desenho de outra parte da sala. O local escolhido para ser representado foi a cabine de comunicação com o outro grupo, com as linhas e o tablado de acesso à ela.
Terceira máquina
Para fazer referência aos nossos trabalhos de História da Arte Antiga, fizemos maquetes de papel do Coliseu e Partenon. Então, colocamos as maquetes dentro de caixas retangulares. Estas caixas estavam cobertas internamente com papéis laminados e tinham uma das faces abertas, a qual estava presa à terceira máquina. As maquetes podiam ser vistas então por um orifício circular da máquina, de dois centímetros de raio. As maquetes eram iluminadas dentro das caixas por quatro leds, ligados a baterias. A luz vinda de dentro do orfício era perceptível ao visitante, que então tomava a atitude de olhar o que tinha lá dentro.
Comunicação com outro grupo
Uma das propostas da intervenção era que os grupos interagissem. Cada intervenção deveria dialogar com uma outra, proporcionando comunicação entre os espaços isolados EAUFMG. A comunicação do grupo do Laboratório de Mateais foi feita com o grupo que trabalhava nas escada da Escola. A comunicação acontecia na cabine do Laboratório, que ocupava espaço dentro da sala e não tinha função alguma. Decidimos receber os sons produzidos na escada, e enviar para o grupo da escada imagens em tempo real da nossa intervenção. Não era interessante para a nossa intervenção que o visitante entrasse dentro da cabine, como se entra numa cabine de telefone. Mas sim que pudesse ouvir os sons da escada, sem se "desconectar" do ambiente da intervenção. Este acesso direto à cabine foi impedido por barbantes prateados, fixados desde o alto da cabine até o tablado. Esses barbantes, ao mesmo tempo que delimitavam o espaço de acesso que queríamos, serviam para conduzir o visitante até o local aonde haveria a comunicação. Além disso, eram uma referência ao trabalho do grupo com o qual nos comunicávamos, os quais utilizaram barbantes para expor desenhos, fazendo também uma alusão aos pontos de fuga dos desenhos.
ILUMINAÇÂO
A baixa iluminação se adequou bem ao ambiente do Laboratório e possibilitou que destacássemos as máquinas no ambiente, direcionando uma luz a cada uma delas. As luminárias que fizemos eram de madeira e as suas tampas, de papel paraná com um orifício, sendo que o orifício de cada luminária era diferente, pois deveria se adequar ao formato da máquina. As lâmpadas foram ligadas em paralelo, em grossos fios, os quais fixamos no teto.
Exposição de metais
Depois de termos decidido deixar a sala das máquinas inteiramente à mostra, recolhemos metais de formatos variados e decidimos expor na sala, sobre uma mesa, em um canto da sala que não havíamos utilizado. Entretando, era interessante que os visitantes não tivessem acesso à este local, pois poderiam se machucar com os metais ou com as máquinas de corte, embora estivessem todas desligadas. Impedimos esse acesso direto ao local colocando uma grade, e uma grande placa de metal quadrangular, entre os metais e o visitante. Uma luminária de metal, da própria sala, que haviamos consertado anteriormente, encaixou-se bem no "ambiente" montado. Os variados formatos dos metais, juntamente com a luminária ressaltaram os diversos formatos dos metais através das sombras produzidas na parede. Posteriormente, colocamos um espelho atrás da mesa de metais, para dar profundidade.
Realidade Aumentada
O escritório ao lado da sala principal ficou reservado para a realidade aumentada. O material usado foi uma câmera, um computador e um projetor. Um cubo foi projetado na parede. Quando o visitante girava o papel, o cubo projetado fazia o mesmo movimento. Para facilitar o manuseio do papel, e torná-lo mais interessante, o fixamos em uma das máquinas. O manuseio de peças da extremidade da máquinha, fazia com que o papel girasse em vários sentidos.