O edifício eclético
O edifício eclético surge para atender as demandas de uma população crescente nas cidades. As habitações deveriam abrigar um número maior de pessoas, fazendo-se necessária a vericalização. É comum no edifício eclético a atribuição do primeiro pavimento à função comercial e do segunda à função residencial. No ecletismo cresce o número de aberturas na fachada. O desenvolvimento da siderurgia possibilita estruturas cada vez mais delgadas.
O movimento eclético é extremamente poliestilístico e, além da procura por fidelidade na reprodução dos mais diversos elementos, provenientes de diferentes épocas e culturas, existe o cuidado com a composição de elementos e com a relação destes com a função atribuída ao objeto arquitetônico.
Os novos materiais e o surgimento de técnicas inovadoras na construção possibilita a melhor articulação dos elementos e a inserção de novas características estéticas.
Na América, o movimento eclético praticamente não utilizou técnicas e materiais anteriores, prórpios da colônia. A mão de obra local teve que se capacitar para empregar os novos materiais através da prática da contrução. Além disso, a união entre engenharia e arquitetura, possibilitou a construção de edifícios em que a estética estava atrelada à função, sendo possível até mesmo preceber a função de um edifício través de seu caráter visual. A abertura de escolas técnicas foi responsável não só por essa possibilidade como também pela aplicação das nvas técnicas construtivas que surgiram na Europa, que possibilitaram o emprego correto dos materiais.
No ecletismo, em geral, as áreas molhadas incorporam-se ao edifício, passa-se a priorizar o telhado incorporado à platibanda e torna-se bastante comum acabamentos feitos sobre a própria argamassa.
Amanda Faluba
Nenhum comentário:
Postar um comentário