domingo, 20 de abril de 2014

RELIGIÃO

Quer matar uma religião? Espalhe ela como um conjunto de palavras, de explicações sobre os mistérios e sobre a morte.. Espalhe ela como um manual para lidar com adversidades e pra justificá-las. As pessoas vão gostar de ouvir explicações sobre os mistérios e vão gostar de não ter que pensar mais sobre eles. Essa religião vai ganhar muitos adeptos, mas vai ser morna e vazia! Do jeito que todos querem que sejam as religiões: Uma explicação para colocar na gaveta, ou então, simples adorno para o mundo de aparências. As pessoas tem transformado as religiões nisso.
Uma religião de verdade tem que ser vivenciada, tem que ser transformadora, tem que ser uma pedra no sapato, ou não é religião.
Pra que algo novo possa nascer ou ressurgir, o velho tem que morrer. As nossas velhas estruturas tem que ruir, caso contrário não há transformação.

Feliz Páscoa




A borboleta no casulo

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então  pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia  ir  mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou  uma tesoura e cortou o restante do casulo.  A borboleta então saiu  facilmente. Mas  seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas  amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava  que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para  serem  capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da  sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para  passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com  que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria  pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passássemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão  fortes como poderíamos ter sido.

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